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A Copa na Imprensa: O surgimento do carrossel holandês e o bicampeonato alemão

A série Copa na Imprensa continua e hoje vamos relembrar a Copa do Mundo de 1974 disputada na Alemanha.

1974 – Estadão

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Seleção Brasileira de 1974 | Seleção brasileira de futebol, Copa do mundo,  Seleção brasileira

Copa do Mundo 1974 - Alemanha Ocidental | globoesporte.com

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A décima edição da Copa do Mundo disputada em 1974 marcava uma nova fase do torneio. Uma nova taça foi colocada em jogo. No lugar da Jules Rimet que ficou com o Brasil para sempre até ela ser roubada e derretida em 1983 surgiu a Taça FIFA, obra do escultor italiano Sylvio Gazzaniga e de posse transitória. O mundial de 74 viu surgir também um novo conceito no futebol trazido pela seleção da Holanda que voltava a uma Copa 36 anos depois. O carrossel holandês implementado no Ajax que era base foi a sensação da Copa de 74. Idealizado por Rinus Michels os jogadores não tinham posições fixas e se alternavam em todos os setores do campo. O grande destaque era Johan Cruyff, versátil jogador que podia jogar tanto na defesa, no meio campo e no ataque. Sob o comando de Cruyff a Holanda despachou a seleção brasileira que era a detentora do título de 70 e fez a final com a Alemanha.







O Brasil depois do tri perdeu força. Pelé parou de jogar com a seleção em 71, mas a base vitoriosa em  70 foi mantida com Zagalo e 9 remanescentes da conquista no México, mas a caminhada em gramados alemães começou mal. A seleção abriu o mundial enfrentando a Iugoslávia e empatou por 0 x 0.












 

A seleção seguiu testando a paciência do torcedor no jogo seguinte contra a Escócia e de novo nada de gol, um novo 0 x 0 que levou a torcida a chiar com o desempenho do time.




 


 

O Brasil precisava vencer o Zaire para seguir na Copa, o pior é que a Iugoslávia aplicou 9 x 0 nos africanos e pro time ser primeiro no grupo teria de vencer por 10 gols de diferença, mas venceu por 3 gols de diferença ficando em segundo lugar. O jogo contra o Zaire foi sofrido e graças a Valdomiro que contou com a ajuda do goleiro Kazadji o Brasil avançou à segunda fase.









Na segunda fase o Brasil caiu no grupo com Alemanha Oriental, Argentina e Holanda. Na primeira partida da segunda fase o Brasil suou pra vencer a Alemanha Oriental e Rivellino com sua patada atômica fez o gol da vitória sofrida.







O jogo seguinte foi contra a Argentina e o Brasil venceu o jogo por 2 x 1 e agora tinha pela frente a seleção holandesa.












Antes do jogo contra a Holanda Zagalo desdenhou do time dizendo que eles faziam toquinhos. O que se viu em campo no estádio de Dortmund em 3 de julho de 1974 foi um time apático e completamente envolvido pela seleção holandesa. A laranja mecânica nos atropelou e a vitória de 2 x 0 foi merecida.









Restou ao time brasileiro disputar o terceiro lugar contra a Polônia e acabamos perdendo o jogo por 1 x 0 ficando em quarto lugar. A Holanda foi pra final contra a seleção dona da casa em Munique e saiu na frente com Neskeens cobrando pênalti, mas a Alemanha chegou a vitória e o bicampeonato com os gols de Breitner e Gerd Müller. Como em 1950 e 1954 de novo o melhor time não levou a taça e sim aquele que foi mais competitivo. A taça FIFA foi erguida pela primeira vez e o capitão Beckenbauer ergueu o troféu para delírio da torcida alemã.

Dos jornais brasileiros a Folha de S.Paulo pela primeira vez publicou um caderno diário sobre o mundial, coisa que se tornaria frequente dos demais a partir da Copa do Mundo de 1982 na Espanha. Os fotógrafos que estiveram no mundial foram: Roberto Stuckert pelo Correio Braziliense, Erno Schneider, Luís Pinto e Sebastião Marinho pelo Globo, Ari Gomes e Ronald Theobald pelo Jornal do Brasil, Reginaldo Manente e Rolando de Freitas pelo Estadão, Fernando Santos pela Folha de S.Paulo, Sérgio Sade, Lemyr Martins e JB Scalco pela dobradinha Veja e Placar, Jáder Neves, Gil Pinheiro e Frederico Mendes pela Manchete e Fernando Seixas pela revista O Cruzeiro.

Breve histórico da Copa do Mundo de 1974 - disputada entre 13 de junho e 7 de julho nas cidades de Berlim, Hamburgo, Hannover, Stuttgart, Munique, Gelsenkirchen, Dortmund, Frankfurt e Dusseldorf
  • Campeã: Alemanha: Pela segunda vez e em casa a seleção alemã conquistou o título e se tornou a primeira a erguer a Taça FIFA que substituía a Jules Rimet. A campanha teve seis vitórias e uma derrota para a Alemanha Oriental. 
  • Vice campeã: Holanda
  • Brasil: Sem os craques de 70 a seleção manteve a base, mas a campanha foi decepcionante. Sofreu pra se classificar na primeira fase e a vitória sobre o fraco Zaire por 3 x 0 classificou a equipe. Na segunda fase deu de cara com a Holanda e foi totalmente envolvida pela Laranja Mecânica e acabou em quarto lugar ao perder a disputa de terceiro lugar para a Polônia.
  • Países participantes: 16
  • Gols: 97 - média de 2,55 por partida
  • Jogos: 38
  • Artilheiro: Lato (Polônia) - 7 gols

A série prossegue no dia 20 de julho com a cobertura da imprensa na Copa do Mundo da Argentina em 1978.

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